sábado, 22 de outubro de 2016

MOMENTOS DE REFLEXÃO







                                                                               
                                                                                       
                                                   MOMENTOS DE REFLEXÃO
                                                                                                      


                Desde pequenos somos ensinados a fazer exames de consciência, avaliações dos nossos sentimentos, desejos, condutas, pensamentos e principalmente das nossas ações, somos também alertados quanto aos diversos tipos de consciência, a escrupulosa, a condescendente, a relapsa, conivente, ao nos tornarmos adultos e mais instruídos e responsáveis passamos a fazer periodicamente certos balanços de períodos do nosso viver.
                Fazemos a partir de certa idade um verdadeiro balanço do nosso ser, emoções, conquistas, projetos e realizações. Avaliamos e por vezes questionamos realizações e projetos e procuramos encontrar os possíveis erros e deslizes de conduta ou de projetos para evitá-los e corrigirmos o que houver para ser melhorado ou evitado, banido, no entanto também muitas vezes nos congratulamos conosco mesmo e com os sucessos realizados, galgados ou alcançados.
                Verdadeiros exames de consciência, de contabilidade não apenas em termos financeiros e econômicos, mas ainda não nos atemos ao ter, nos ocupamos principalmente do ser, esse o maior objetivo!
                Dias desses como sempre faço por adorar ler e por ter uma imensa atração por crônicas, li uma de conhecida cronista local a quem muito aprecio e ela comentava seu recente aniversário e sobre o balanço anual que habitualmente faz por essa ocasião, o que me transportou ao assunto e constatei que habitualmente faço o meu “balanço anual” por ocasião da virada do ano protocolar, dentro do nosso calendário gregoriano, aí minha analise de vida, aí minhas despedidas e agradecimentos ao que fiz e fui, ao que conquistei e ao que perdi e também minhas avaliações e projetos a que corrigir, reforçar, equilibrar e conquistar ou realizar.
                Na minha virada de ano personalíssima, no meu aniversário, me transformo em criança e só quero curtir e festejar a mim e à vida e ao meu viver!
                Talvez queira, por carência suprir o “clima” de festa que não tive ao longo dos verdes anos, vez que antecipavam o meu bolo por uns dias e eu, todos os anos apagava às velinhas em bolo conjunto no dia do aniversário do meu tio-pai e isso por ser a data do meu natalício de triste luto para a mãe e tios, pois minha avó materna  morrera no dia em que completei dois aninhos.
                Hoje em dia, todos os anos em 16 de julho, eu me dou de presente, um dia leve, cheio de bem querer, de amigos e de brindes à vida e à vontade de viver!
                Espero continuar a isso fazer por algum bom tempo e a contar com os preciosos abraços que tenho recebido e a outros que a esses venham  se juntar!

                                                             Mariza C.C. Cezar
                                                                                                                                         



2 comentários:

Flávio Tallarico disse...

Essa é a minha amiga Mariza trazendo, mais uma vez em suas crônicas, uma mensagem da sabedoria que adquiriu durante sua vida e, com maestria, compartilha conosco todas as suas experiências de vida através de seus escritos, que sempre nos surpreende e nos convida à reflexão. Parabéns e um abração.

Suely Ribella disse...

Celebrar a vida, agradecer, e continuar!
Um brinde a você, querida Mariza! Tintim!