sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

É O ABENÇOADO CAFÉ!

                                                                       
                                                                 
                       É O ABENÇOADO CAFÉ!


  


             Todas as madrugadas posto no face o meu boa noite para a galera, com flores, frutos, minerais, animais de várias espécimes e aves de mavioso canto ostentando bela diversidade de penas e plumas, sempre respeitando o raio predominante no dia que se anuncia para o amanhecer que se avizinha e isto, obedecendo ao imperativo das características divinas exaltadas para cada dia da semana de acordo com a Teosofia ou Fraternidade Branca dos Mestres Assensos.
                A seguir faço a postagem do amanhecer, do despontar do dia e do despertar a que somos chamados pelos primeiros raios matutinos que nos levam  a espreguiçar á guisa de alongamento, seguindo-se a higiene pessoal, ao nos enfatiotarmos para o desjejum farto, apetitoso, nutritivo ou frugal de acordo com o gosto de cada um.
                Delicia que é a primeira refeição do dia, o desjejum! Apetite e sabor mais confraternização! É o novo amanhecer, é a vida que se renova, são promessas que encantam e o contato com a realidade, nem sempre tão encorajadora  encontrada nos vespertinos, os jornais que nos esperam religiosamente para noticiar as novidades!
                Em sequencia e arrematando a postagem rendo minha homenagem á sacrossanta bebida brasileira,   que é a delicia do café!
                Volto aos tempos da roça, das fazendas, dos fogões com seus borralhos, a água na chaleira á beira do fogão, os frutinhos que enchem a boca de água e excitam só de olhar, ainda mais com a poesia que nos reporta á floração e nos leva no tempo e a tempos diversos, desde a história dos cabritinhos que descobriram e divulgaram os benefícios do café, passando pelas fazendas dos “ barões do café “ á diversidade histórica da mão de obra para plantio, cultivo e ainda a colheita, o beneficiar, a tuia, o ensacar, torrar e a moagem!
                Volto ainda no tempo ao medo que arrancava da cama a espreitar a possível e devastadora geada que a tudo cobria de branco e congelava corações e devastava a economia como a sonhos e vidas e isso tudo assisti nos meus tempos de moça lá pelo norte do Paraná, além do que ouvi desde criança vinda como venho de família de cafeicultores paulistas, dos velhos tempos do ouro verde brasileiro.
                Ouro Verde até que a política Getulista com a queima do café estocado nos armazéns do porto de Santos, para embarque e exportação, provocou a quebra geral, a falência de muitos, a morte de outros tantos ante  a perda das terras e bens!
                Viajo no tempo,  até a criação do Instituto Nacional do Café e a abertura da sucursal dele na Itália. pelo senhor então Senador, Nelson Maculam nos idos dos anos 50/60!
                Ah! O Sr. Café, negrinho gostoso, cheiroso, viciante, envolvente e convidativo que me arranca da cama todas as manhãs com requintes de prazer!
                Confesso minha total paixão desde os treze anos quando comecei a tomá-lo purinho sem açúcar ou qualquer outra coisa que venha a interferir ou mascarar o cheiro e gosto único do café bem brasileiro, o que faço em xícara de tamanho para chá, isso quando não tomo outra logo a seguir!
                Amo de paixão a esse café e dele não abro mão!

                          
                   Mariza C.C. Cezar
                                                    

                                                           
                                                                                                                                                                 

3 comentários:

Anônimo disse...

Excelente texto, Mariza. Também adoro café e suas palavras me fizeram voltar no tempo.
Abraço
Cida

Jouvana disse...

amo café assim de todo jeito, desde muito pequena. Adorei bjs

Carlos Gama disse...

Excelente viagem pela história, pelo aroma e pelo sabor do café.
Eu gosto tão pouco dele, que o seu pó aroma também o meu guarda-roupa.