domingo, 15 de janeiro de 2012

TA'TITA MINHA MÃE PEQUENA

                                                                                                                             
                           TA’TITA MINHA MÃE PEQUENA
      Sta. Rita do Passa Quatro           -              Santos/ SP.
                   10/XII/1896                   a                16/01/1988
                        
                           Minha gata cheirosa, mimosa, catita, minha Ta’Tita, querida pequena! Como me dá pena estar longe de você!

                          Ta’Tita formosa, sempre dengosa, vaidosa e delicada de talhe e formação, educada, gentil e grande coração!

                         Minha mãe pequena! Professora primeira de modos e educação, assim como das letras, dos números e das ciências, história ou geografia, das biografias dos nossos e de vultos históricos.

                       Ensinava e brincava, ás vezes ralhava, pitos passava, ameaças fazia, e como as fazia enquanto ralhava bem!

                     Educadora ás antigas, dura quanto á educação, era toda cortesia , cheia de mesuras e de boas maneiras que fazia por ensinar, transmitir com seu exemplo, incutir no dia a dia, em todos os momentos e, enquanto isso fazia, minha cabecinha de pequena, povoava de sonhos mil, com história e estórias suas, de antepassados nossos, das gentes do nosso Brasil.

                    Contava e transmitia também  história e estórias do mundo e dos contos da carochinha, de fada e de magia, de rainhas, príncipes e reinos encantados; contava as fábulas de La Fontaine, contos de Anderson e Grinn, até mitologia encaixava com graça e habilidade, sempre procurando os bons exemplos de tudo extrair para transmitir a vitória do bem, a vantagem de ser bom.

               Fazia questão de etiquetas á mesa, em casa e em sociedade, lapidava as maneiras, construía a formação, cuidava da aparência, ensinando não só a indispensável higiene, como o bom gosto e, incentivava a vaidade!

               Ta’Tita exigia docilidade, cultivava a bondade e a discrição. Ta’Tita a minha Turrica, me ensinou que mentir é feio, que a preguiça é pecado, tanto que apesar de crente por religião, dava como exemplo contra o desperdício, em favor da parcimônia, Santa Terezinha que, em moça jogava sobras de linha, indo ao purgatório antes de ao céu alcançar.

                Toda ciosa da sua formação de educadora, da missão escolhida por livre escolha, de mãe pequena, cuidava intransigentemente dos detalhes, das minúcias da minha educação.

               Transmitiu-me desde que eu era pequena, conhecimentos e amor ás artes, sem contudo me permitir qualquer arte, maus modos ou má-criação.

                Cresci com ela em idade e personalidade e, dela hoje sinto enorme saudade, pois sempre a quis tanto!

                Sempre tão mimosa, tão dengosa, tão frágil de talhe e sensibilidade, mas sempre a soube uma rocha, firme em vontade, rija e forte essa minha mãe-pequena!

                Essa Ta’Tita, Turrica do meu coração!

                                                                         
                                                                                                           
                                            

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

REIS MAGOS

                                OS REIS MAGOS                              

                      É conhecida e difundida nas mais diferentes tradições a história ou a lenda dos Reis Magos  que ao que consta teriam sido três a deixar suas terras seguindo uma estrela, a famosa Estrela que se postou sobre Belem anunciando que ali ocorrera o nascimento do menino Messias o prometido Rei dos Judeus.

                     Consta que Balthazar, da Arabia, Melchior da Persia e, Gaspar da India magos e reis, deixaram suas Terras, seus países e seguiram a famosa estrela que anunciaria o nascimento do Prometido Messias, o Salvador, se bem que haja o entendimento de alguns de que não teriam sido apenas três esses magos, e nem  tampouco reis , mas sacerdotes da Religião Zoroástrica os buscadores do Menino Rei.

                  O que importa é que reis ou magos ou ainda sacerdotes, iluminados pela fé ou suas ciências, partiram em busca do Menino-Deus e, juntando-se a pastores e aos animais, se postaram reverentemente em adoração ofertando presentes que atestavam sua fé e reverência como ainda a previsão do destino a ser cumprido pelo Menino Prometido.

                  Consta que os presentes ofertados foram ouro simbolizando a realeza, incenso falando da fé e mirra, famoso antisséptico usado em embalsamentos, o que veio a ocorrer quando da descida do corpo de Jesus da cruz.

                   Fala ainda a tradição que a tão querida e antiga troca de presentes no Natal nasceu do costume iniciado pelos Reis Magos naquela longínqua Belém.

                   O Certo é que dia 06 de janeiro, o dia dedicado aos Reis Magos, encerra os festejos Natalinos e de virada de ano do calendário Gregoriano e, em alguns países esse é o dia em que ocorre a troca de presentes e em todos os outros é também o dia em que se desmontam os presépios, as árvores natalinas e em que se guardam os demais enfeites usados nessas ocasiões.

                    Guardemos e reverenciemos essa tradição homenageando essas figuras históricas ou míticas, mas essas figuras simpáticas que tanto colorido trouxeram aos nossos costumes e á nossa fé!

                   Feliz dia de Reis!